9 horas da manhã
buzinas, cheiro de café
um pão com manteiga que torrou
meus olhos vidraças quebradas
de uma noite inconstante
de relógios terroristas
em flash backs horários
arre! quanta preguiça
procuro abraçar o meu mundo
em um bom-dia afetivo
mas o fog não londrino
encobre corações e atitudes
tento em um repente
me abrigar no acetato
estático do mar em frente
enfrento ondas de pensamentos
surfo interrogações
mas a maré não está pra...
deixa pra lá!
um vento passeia
despreocupadamente meus cabelos
9 horas e um minuto desta manhã
mal se deu o start da minha vida
quantas sobrevivências
arre! será que eu aguento
tanta preguiça?
Sérgio Gerônimo, in CÓDIGO DE BARRAS, Oficina, Rio/RJ, 2007
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